A batata é o terceiro produto mais consumido no mundo, atrás apenas do trigo e do arroz. A Ásia é responsável por 50% da produção mundial, sendo que os cinco maiores países produtores da cultura são China, Índia, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. O Brasil possui 102 mil hectares destinados à cultura, concentrados em São Paulo, Minas Gerais e nos estados da região Sul, e conta com uma produção média de 27 toneladas/hectare.
Nesse contexto de disputa internacional, é importante que o agricultor fique atento ao grande potencial de incremento à produtividade, considerando adequar a época de plantio à região, fazer análise do solo e investir em alta qualidade de sementes, nutrição equilibrada e na utilização da agricultura digital.
A nutrição adequada da batata com macro e micronutrientes, especialmente nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, enxofre, boro e zinco, é fundamental para melhorar a qualidade da planta e a tolerância à seca, diminuir a suscetibilidade às doenças e aumentar o número de tubérculos, maximizando a produtividade e aumentando a rentabilidade do agricultor.
Pesquisa realizada pela Yara, em parceria com o Ipacer (Instituto de Pesquisa Agrícola do Cerrado), sobre a influência de fontes de nitrogênio na produtividade da cultura, mostrou que a presença do nitrato de cálcio aumentou o tamanho dos tubérculos, a eficiência do uso de nitrogênio e a produtividade da cultura.
Além disso, a oferta de outras variedades de batatas presentes na Europa, com diferentes cores, formatos, texturas e sabores, também pode contribuir para aumentar a demanda e o valor agregado e permitir ao produtor nacional uma rentabilidade muito maior.
Fonte: Notícias Agrícolas