Como a tecnologia faz da colheita um trampolim para crescer

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Como a tecnologia faz da colheita um trampolim para crescer

Soluções inteligentes e cada vez mais acessíveis se espalham pelo campo e renovam a forma de administrar a produção

Dias antes da colheita, fortes chuvas de verão ensopam 3 mil hectares de soja e, com uma janela curta de operação para extração dos grãos, o produtor não pode esperar. Nesse cenário hipotético, na perspectiva de uma agricultura com manejo mais tradicional, 100% da produção precisaria ser enviada para a secagem, gerando um custo de centenas de milhares de reais.

Mas não é isso que vai ocorrer. Entram em campo as soluções em agricultura de precisão, fortemente alicerçada em tecnologia e que serve, sim, aos pequenos, médios e grandes produtores. Há uma solução ou um pacote ideal para cada perfil. Buscá-los é garantir um lugar no futuro do agronegócio.

A agricultura de precisão combina máquinas ultramodernas com pilotos automáticos direcionados via satélite e softwares específicos para cada tarefa e demanda agrícola, capazes de gerar linhas de plantio e mapas de produtividade minuciosos. Em outras palavras, a agricultura de precisão faz o produtor maximizar seu lucro em cima de detalhes. Na ponta do lápis.

A fase de colheita, na agricultura de precisão, revela um dos mais importantes instrumentos de trabalho desta nova era no campo: os mapas de produtividade. Integrando maquinário inteligente e programas computadorizados, os dados revelam a variabilidade da produtividade daquele respectivo terreno colhido, possibilitando assim uma ação sob medida para aquela área, respeitando suas características pontuais, gerando prescrições precisas de execução – em eventuais ações necessárias em cada fase das atividades do próximo ciclo: preparo do solo, plantio, fertilização e pulverização.

Solução para reduzir perdas
Uma das expressões de maior destaque desta nova era no campo tem a marca da John Deere. É o Operations Center, um conjunto de ferramentas online que analisa, edita e ajuda a tomar decisões rápidas e assertivas. No cenário hipotético mencionado acima, por exemplo, o agricultor pode verificar o teor de umidade e a produtividade em cada centímetro de área plantada, gerando um mapa de variabilidade georreferenciada. Tudo em tempo real, mostrado no monitor de colheita Harvest Doc, de forma online pelo Operations Center ou ainda em aplicativos para celular, MyOperations App. As informações são capturadas por meio de sensores instalados em colheitadeiras de ponta – como as da Série S.

Rapidamente, o Operations Center revela a exata quantidade de grãos que precisa de fato ser seca e identifica outras tantas sacas cuja soja está com padrão satisfatório e não precisa passar pela secagem. Ações pontuais assim, com apenas alguns cliques, em cima dos fatos e integrando dados e conhecimento, permitem reduzir custos em todas as etapas do ciclo produtivo, com impacto considerável no lucro final da safra. A tecnologia só faz sentido quando minimiza perdas e alavanca o negócio.

Como as variedades de semente disponíveis no mercado apresentam respostas distintas em função de diversos fatores no campo, como tipo de solo, clima, janelas de plantio, o mapa de produtividade pode ser visualizado em forma de linha do tempo, com histórico de safras passadas. Isso se mostra um fantástico recurso para comparar estas variedades de sementes que foram cultivadas em condições similares e para auxiliar o produtor futuramente na tomada de decisão de qual caminho seguir na escolha das melhores culturas ou variedades para sua propriedade.

Para aproveitar ao máximo o Operations Center e os aplicativos relacionados – entre os quais mapas repletos de informação –, a John Deere recomenda o uso do JDLink Connect, que conecta as máquinas à nuvem e retira do produtor o fardo da coleta e transmissão de dados de forma manual. O acesso às informações pode ser via laptops, tablets, smartphones etc. Resultados em tempo real dão elementos para planejar as próximas safras com muito mais eficiência.

Uma central de inteligência
Como e por que o Operations Center John Deere beneficia o trabalho no campo:

– é acessível em qualquer lugar a qualquer momento

– estabelece uma conexão entre as máquinas e o escritório e vice-versa, sem interferência do operador

– permite a edição, a pós-calibração e o tratamento dos dados para garantir a integridade e a acuracidade das informações coletadas

– otimiza a execução e máquinas com base nos dados coletados

– identifica as oportunidades de redução de custos de insumos, variedades com melhor resposta, técnicas agrícolas aplicadas, zonas de manejo e demais alternativas para ampliar a produtividade a partir das informações das máquinas, das operações e agronômicas

– compartilha as análises com parceiros de negócios do cliente

– minimiza erros dos operadores através da documentação de planejamento das operações

Por John Deere
Portal G1